O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um tipo de investimento de renda fixa que geralmente apresenta uma rentabilidade mais atrativa do que a poupança, o que acaba chamando a atenção de muitos investidores novatos.
Com a popularização do conhecimento financeiro nos últimos anos, muitos investidores desejam aprender a investir e transferir seus recursos da poupança para outras formas de aplicação financeira, incluindo o investimento em CDB.
O que é CDB?
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um instrumento financeiro que representa uma dívida entre o investidor e a instituição financeira emissor do título. Basicamente, o CDB é uma forma de investimento em que o investidor empresta dinheiro ao banco e, em troca, recebe uma remuneração por esse empréstimo.
Em termos práticos, o CDB é uma forma pela qual os bancos captam recursos dos investidores, representando uma dívida que a instituição financeira assume perante o investidor. Ao investir em CDB, você está, na verdade, emprestando dinheiro ao banco, que, por sua vez, remunera o investidor por meio dos juros, correspondendo à sua rentabilidade.
O processo funciona da seguinte forma: os bancos emitem títulos de renda fixa e os investidores interessados compram esses títulos, transferindo seus recursos para a instituição financeira.
Essa transação é benéfica para ambas as partes envolvidas. Para o banco, os recursos captados permitem oferecer uma variedade de produtos bancários, como empréstimos pessoais, cheque especial, capital de giro para empresas e outros produtos.
Para o investidor, também pode ser um bom negócio, uma vez que ele receberá o valor investido, acrescido dos juros acordados na compra do título.
No entanto, é importante lembrar que todo CDB precisa obrigatoriamente ser registrado na CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos) para ser considerado válido. Somente nessas condições o título contará com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Como funciona o CDB?
Para investir em um Certificado de Depósito Bancário (CDB), o investidor deve, em primeiro lugar, possuir uma conta em uma corretora de valores e ter recursos financeiros suficientes para realizar o investimento desejado.
Em seguida, o investidor acessa o site da corretora e escolhe um CDB que atenda às suas necessidades e objetivos financeiros, considerando o prazo, a rentabilidade e o valor do título.
Após selecionar o título mais apropriado, chega o momento de realizar a aquisição. O próprio investidor pode fazer isso diretamente, sem a necessidade de intermediários. Após a compra, é necessário aguardar o prazo estabelecido para o resgate do investimento e dos rendimentos.
Na data de vencimento do título, o valor investido e os rendimentos são creditados diretamente na conta do investidor na corretora. Vale lembrar que o rendimento já é líquido, ou seja, o Imposto de Renda é descontado na fonte, não sendo necessário realizar cálculos adicionais.
Quais são os tipos de CDB?
Em relação à forma de remuneração, os títulos de renda fixa possuem três categorias de classificação:
CDB pré-fixado
Nessa modalidade, a rentabilidade é conhecida desde o início da aplicação. Ou seja, o investidor adquire o título com uma taxa de remuneração pré-determinada. Independentemente das flutuações do mercado, ele receberá o valor acordado previamente. O CDB pré-fixado é uma estratégia mais utilizada quando há expectativa de queda na taxa Selic.
CDB pós-fixado
O CDB pós-fixado é o tipo mais comum encontrado no mercado. Nesse caso, a rentabilidade está vinculada a um percentual de uma determinada taxa de referência, como a Selic e o CDI.
A rentabilidade só será conhecida no momento do resgate, ou seja, no final do prazo de vencimento. Esse tipo de título é preferível quando há tendência de aumento na taxa de juros Selic, pois quanto maior a taxa de juros, maior será o retorno. Um exemplo desse tipo de CDB é o investimento de liquidez diária, que está sempre vinculado à taxa Selic.
CDB híbrido
No CDB híbrido, a rentabilidade é determinada pela combinação de uma taxa pré-fixada com uma taxa pós-fixada. Dessa forma, a rentabilidade só será conhecida no vencimento do título. É comum que essa categoria de título ofereça uma taxa fixa mais o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Por exemplo, o título pode oferecer 2,5% + IPCA. Na prática, é uma opção muito utilizada para proteger o capital contra a inflação e obter rendimentos adicionais. Por esse motivo, é bastante procurado por investidores com perspectivas de longo prazo.
Quais são as características do CDB?
Os títulos de renda fixa são um dos métodos mais antigos que os bancos empregam para captar fundos financeiros. Como podem ser emitidos por uma variedade de instituições financeiras autorizadas, cada título é único.
Portanto, a rentabilidade, o grau de risco, a tributação, o valor mínimo de investimento e o tempo de aplicação do CDB podem ser distintos de acordo com a instituição financeira que emitiu o título.
Rentabilidade do CDB
A rentabilidade do Certificado de Depósito Bancário (CDB) é influenciada por diversas variáveis, algumas das quais incluem:
Tamanho da instituição financeira
A rentabilidade de uma aplicação em CDB pode variar de acordo com o porte da instituição financeira que emitiu o título. Normalmente, instituições financeiras grandes e com maior capitalização oferecem taxas de juros mais baixas do que as de menor porte. Isso ocorre devido à facilidade desses bancos em captar recursos, bem como à sua reputação e presença no mercado.
Se a busca é por rendimentos mais elevados, investir em instituições bancárias de médio a pequeno porte pode ser mais vantajoso, embora isso também possa acarretar em maior risco. No entanto, é importante ressaltar que todos os títulos têm a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Tempo de aplicação do investimento:
Geralmente, quanto maior o prazo do investimento em CDB, maior a possibilidade de encontrar uma taxa de rentabilidade mais atrativa. Além disso, quanto mais longo o período, menor será a alíquota do Imposto de Renda.
Valor aplicado
O valor investido também pode influenciar a rentabilidade do CDB. Em alguns casos, instituições financeiras oferecem condições mais favoráveis para investidores que aplicam quantias mais elevadas.
Taxa de rentabilidade líquida
A rentabilidade contratada para o título, em geral, corresponde à rentabilidade bruta. Para determinar a rentabilidade líquida, ou seja, aquela efetivamente recebida pelo investidor, é necessário descontar o Imposto de Renda e outras possíveis taxas.
É importante destacar que essas variáveis podem impactar a rentabilidade do CDB, e é fundamental analisar cuidadosamente cada aspecto antes de realizar o investimento.
Rentabilidade do CDB prefixado
Ao optar por investir em aplicações de renda fixa prefixadas, o investidor tem a vantagem de poder calcular antecipadamente o valor exato da remuneração em reais que receberá até o vencimento do título.
Isso acontece devido à definição e divulgação da taxa de juros no momento da aplicação. Por exemplo, ao investir em um CDB prefixado com taxa de juros de 7% ao ano, o investidor receberá exatamente essa taxa de remuneração até o final do prazo estipulado.
Rentabilidade do CDB pós-fixado
Uma das opções mais populares de investimento em renda fixa disponíveis no mercado são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) pós-fixados. Ao contrário dos CDBs prefixados, em que a taxa de juros é definida no momento da aplicação, nos CDBs pós-fixados a rentabilidade está vinculada às variações de um indicador, como a taxa do CDI, que é a principal referência de rentabilidade da renda fixa.
Dessa forma, ao investir em um CDB que oferece uma remuneração de 50% do CDI ao ano, o investidor receberá exatamente 50% do rendimento do CDI ao longo de um ano. Vale destacar que os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) pós-fixados, em algumas situações, podem adotar um modelo de remuneração denominado “CDI mais spread”. Nesse caso, a rentabilidade é acrescida de uma porcentagem fixa.
No entanto, é fundamental ter em mente que a rentabilidade em termos monetários dos CDBs pós-fixados pode variar de acordo com as oscilações do indicador de referência. Por essa razão, é essencial acompanhar de perto a dinâmica do mercado e estar atento às mudanças na taxa do CDI, a fim de evitar prejuízos.
Rentabilidade do CDB atrelado à inflação
Investir em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) pode ser uma alternativa interessante para quem busca ampliar a variedade de ativos em sua carteira de investimentos. Existem diversas opções de CDBs no mercado, cada qual com suas particularidades e modalidades de rentabilidade.
Os CDBs híbridos apresentam uma mistura de remuneração prefixada e pós-fixada, o que implica que o investidor obtém uma parte da rentabilidade previamente garantida na aplicação e outra parte que varia de acordo com a inflação, medida pelo IPCA ou pelo IGP-M.
Os CDBs progressivos são uma alternativa interessante para investidores que buscam aumentar seus rendimentos no decorrer do tempo. Nesse tipo de investimento, a rentabilidade aumenta à medida que o dinheiro fica aplicado por mais tempo.
Em contrapartida, os CDBs pós-fixados são opções mais estáveis e com maior liquidez, recomendados para investidores que necessitam de acesso rápido aos seus investimentos.
Independentemente do tipo escolhido, antes de investir em um CDB, é essencial avaliar suas necessidades e objetivos financeiros, de modo a escolher a opção mais adequada para a sua situação. Isso ajudará a aumentar as chances de obter bons retornos e alcançar suas metas de investimento.
Riscos do CDB
Muitas vezes pensamos que os investimentos em renda fixa, com seus retornos previsíveis e regras claras, são seguros e livres de risco de mercado. No entanto, na verdade, nenhum investimento é completamente livre de riscos.
O CDB, assim como outros tipos de investimento em renda fixa, precisa ser monitorado de perto, e a qualidade da instituição que emite o título deve ser observada.
Eventos como flutuações abruptas na economia e má gestão por parte do banco emissor do CDB podem resultar em falha no pagamento do título, o que significa que o CDB está sujeito a risco de crédito.
Para proteger o patrimônio do investidor, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) foi criado. Essa é uma instituição privada que tem como objetivo preservar a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional.
O FGC garante a segurança dos recursos investidos até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Se você tiver mais recursos do que esse limite, é recomendável investir o dinheiro em duas ou mais instituições financeiras diferentes.
No entanto, existe um limite máximo para os investimentos feitos pelo mesmo CPF em vários bancos diferentes, que é de R$ 1 milhão.
Por exemplo, suponha que você tenha R$ 300 mil para investir e decida aplicar tudo em CDB. É importante lembrar que você não deve investir todo o dinheiro em uma única instituição financeira, pois ela só pode garantir até R$ 250 mil. Portanto, há um risco real de perder R$ 50 mil.
Nesse caso, é recomendável optar por pelo menos duas instituições financeiras distintas, a fim de diversificar os investimentos e assegurar que todo o valor seja protegido pelo FGC.
Tributação do CDB
Como já mencionamos anteriormente, o CDB é tributado somente no momento do resgate ou no final do prazo de vencimento do título. Dessa forma, a aplicação desse tipo de investimento é sujeita ao Imposto de Renda e, em alguns casos, ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Assim sendo, o rendimento do investidor está diretamente relacionado ao prazo de aplicação nesses títulos. Conforme a tabela, o investidor estará sujeito a uma alíquota máxima de 22,5% se resgatar sua aplicação em um prazo de até 180 dias. No entanto, se for mais paciente, terá uma alíquota mínima de 15% se resgatar sua aplicação após 721 dias.
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pode ser cobrado em investimentos de curto prazo, ou seja, aqueles realizados em menos de 30 dias após a data de aplicação. Nesse caso, o IOF pode chegar a 96% sobre o rendimento no primeiro dia e deixará de ser cobrado após 30 dias.
É importante lembrar que os valores desses impostos serão automaticamente recolhidos pela instituição financeira no momento do resgate. Isso significa que o investidor não precisará se preocupar em fazer cálculos para saber quanto deverá pagar de imposto de renda ao final do investimento.
Adicionalmente, é relevante que o investidor esteja ciente de que, em geral, essa modalidade de investimento não apresenta outras taxas extras, diferentemente de outras opções de investimento que o mercado apresenta.
Investimento mínimo do CDB
A aquisição de um CDB é determinada pela oferta da corretora. Algumas corretoras só disponibilizam títulos com valores acima de R$5 mil, enquanto outras permitem a compra a partir de R$1 mil.
Essa variação ocorre porque, apesar dos bancos emitirem CDB com diferentes valores, a corretora é quem escolhe quais títulos vender.
Portanto, existem opções de investimento em uma ampla faixa de valores, mas de modo geral, o valor mínimo para investir em um CDB pode ser de R$1 mil ou ultrapassar a marca de R$50 mil.
No entanto, é importante destacar que, quanto maior o valor investido, maior será o retorno do investimento.
Prazo de aplicação
Não há um prazo fixo e universal para investimentos e resgates em CDB.
No mercado, é possível encontrar aplicações que podem ser resgatadas a qualquer momento, como o CDB de liquidez diária. No entanto, esses títulos geralmente não ultrapassam o prazo de 5 anos para resgate.
Em geral, quanto mais tempo o investidor mantiver sua aplicação intacta, maior será o retorno. Isso é uma forma das instituições financeiras incentivarem os investidores a manterem o dinheiro com elas por muito tempo.
Também é possível fazer um resgate parcial do capital investido em títulos bancários, desde que tenha sido acordado no momento da aquisição do CDB. No entanto, cada instituição financeira possui seu próprio prazo de carência para resgate, que pode ser de um ou mais dias após a solicitação.
Por exemplo, se você investiu R$20.000 em um CDB com prazo de carência de 5 dias e vencimento em 3 anos, só poderá resgatar seu dinheiro após 5 dias da aplicação.
Como investir em CDB?
Há duas maneiras simples de investir em CDBs. A primeira é diretamente por meio da abertura de uma conta em um banco que emite esses títulos. A segunda é indiretamente, através de uma plataforma de uma corretora onde o investidor tenha uma conta.
Atualmente, é muito fácil abrir uma conta em uma corretora e as vantagens em relação às oportunidades de investimento são muito maiores do que nos bancos tradicionais.
Nos grandes bancos, o cliente só tem acesso aos produtos oferecidos pela instituição financeira em questão, enquanto que em uma corretora, o investidor terá acesso a uma ampla variedade de opções de investimento de várias instituições ao mesmo tempo. Além disso, o investidor terá acesso a plataformas específicas para investimentos em ações ou fundos imobiliários.
Embora os investimentos em renda variável possam fazer parte da carteira de investimentos de qualquer brasileiro, é aconselhável que o investidor tenha algum conhecimento prático sobre como investir nessa classe de ativos para obter retornos consistentes ao longo do tempo.
Assim, sugerimos que para melhorar a diversificação de seus investimentos, é muito importante abrir uma conta em uma corretora independente.
Vantagens do CDB?
O investimento em CDB, embora não seja tão amplamente conhecido quanto a poupança, tem uma presença significativa no mercado financeiro.
Assim como qualquer outro investimento, o CDB possui suas vantagens e desvantagens. Algumas delas são:
Segurança
O CDB é um investimento que conta com a garantia do FGC, o que significa que ele é tão seguro quanto a poupança.
Ausência de taxas
Ao contrário de outras opções de investimento, o investidor não precisa pagar nenhuma taxa ao banco ou corretora ao adquirir um título de CDB.
Liquidez
A liquidez do CDB pode ser diária, o que significa que o investidor tem a flexibilidade de resgatar seu investimento a qualquer momento, conforme sua necessidade.
Rentabilidade
O retorno financeiro oferecido pelo investimento em CDB é mais vantajoso do que a caderneta de poupança, sobretudo em períodos de juros elevados.
Diversidade
Existe uma ampla gama de opções de CDB disponíveis, com diferentes prazos, valores e taxas de retorno, o que permite ao investidor ajustar sua estratégia de investimentos de forma mais precisa.
Investir em renda fixa pode servir como uma reserva estratégica, possibilitando seu uso em momentos de oportunidades de investimento ou emergências imprevistas.
Desvantagens do CDB
Por outro lado, esse tipo de investimento também apresenta algumas desvantagens, confira!
Imposto de renda
Os rendimentos dessa classe de investimento podem sofrer uma forte redução devido aos impostos cobrados, especialmente se o resgate for feito a curto prazo.
Rentabilidade
Em certas ocasiões, a taxa de retorno pode ser bastante reduzida, dependendo do nível em que o CDI se encontra. Assim, mesmo superando a rentabilidade da poupança, pode ser inferior a outros instrumentos financeiros.
Valor mínimo do título
O valor mínimo exigido para a compra de um CDB pode ser um obstáculo para alguns investidores, já que outros tipos de títulos, como os do Tesouro Direto, podem ser adquiridos a partir de R$ 38.
Chance do banco abrir falência
Caso o banco emissor do CDB entre em falência, o investidor não terá seu compromisso de pagamento honrado. Para recuperar seu dinheiro, será necessário acionar o Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Imposto de renda para CDB
Como o Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um investimento de renda fixa, a tributação segue a tabela regressiva do imposto de renda. No entanto, é importante lembrar que aplicações resgatadas em até 29 dias após a sua efetivação sofrem a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Esse imposto começa com uma alíquota de 96% sobre a rentabilidade no primeiro dia e diminui gradualmente até chegar a 3% no 29º dia, antes da incidência do imposto de renda.
Quanto à tributação do imposto de renda, ela incide sempre sobre a rentabilidade da aplicação. Para aplicações com até 6 meses, a alíquota é de 22,5%. No caso de investimentos com duração de até um ano, a taxa de tributação é reduzida para 20%.. Já para investimentos com até 2 anos, a alíquota é de 17,5%, e para aplicações com mais de 2 anos, a alíquota é de apenas 15%.
Vale a pena investir no CDB?
Assim como em qualquer investimento, a escolha do CDB ideal dependerá do seu perfil de investidor.
Para investimentos de curto e médio prazo, é recomendável escolher um CDB com liquidez diária, pois assim você pode resgatar o dinheiro rapidamente quando necessário. Essa opção é especialmente interessante para pessoas que possuem um valor significativo na conta corrente e não precisam do dinheiro imediatamente.
No entanto, é importante prestar atenção na taxa de remuneração oferecida pelo CDB. Geralmente, títulos que remuneram abaixo de 80% do CDI podem não ser vantajosos em relação à poupança.
Para aqueles que têm uma postura mais conservadora em relação aos investimentos, os CDBs podem ser uma boa opção para diversificar a carteira de investimentos.
Esperamos que este artigo tenha sido útil para entender os principais aspectos dos CDBs. Continuamos incentivando o aprendizado contínuo, pois acreditamos que o conhecimento é fundamental para garantir a rentabilidade dos seus investimentos no longo prazo.
Passo a passo para investir em CDB
Embora sejam produtos bem conhecidos, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) merecem atenção dos investidores para que não corram o risco de se arrepender. Para evitar esse tipo de situação, é preciso seguir os seguintes passos:
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Faça uma comparação entre bancos e corretoras
Faça uma pesquisa das condições de investimento e verifique a variedade de CDBs disponíveis em cada plataforma. É importante comparar as opções entre bancos e corretoras para encontrar a melhor remuneração.
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Escolha o CDB
Para escolher o melhor CDB para seus objetivos de investimento, é preciso responder pelo menos quatro perguntas sobre cada papel avaliado:
- Qual é a taxa de retorno em cada cenário?
- E o prazo de expiração do CDB?
- Como funciona o sistema de liquidez?
- E o grau de risco do emissor do CDB?
Com essas informações, será possível encontrar a melhor opção. Se a possibilidade de precisar do dinheiro antes do vencimento for uma preocupação, é recomendável escolher um CDB com liquidez diária. Também é possível considerar um papel que envolva um risco de crédito mais elevado.
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Abra uma conta
Depois de escolher o CDB, é hora de abrir uma conta na corretora. Esse procedimento costuma ser simples e exige que você preencha algumas informações e envie documentos pessoais, como RG e CPF. Além da gama de CDBs oferecidos, é importante avaliar outras informações sobre as corretoras, como prazos para devolução dos valores solicitados em resgate e facilidade de uso da plataforma.
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Preste atenção aos limites do FGC
Os CDBs são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante investimentos de até R$ 250 mil por pessoa e por instituição. Para ampliar o valor da garantia, é possível diversificar os investimentos em papéis de diferentes instituições financeiras. É preciso lembrar, no entanto, que o FGC estabeleceu um limite global de garantia de R$ 1 milhão, renovado a cada quatro anos.
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Transfira o dinheiro e inicie o investimento
Para começar a investir, basta transferir recursos da sua conta corrente para a sua nova conta na corretora por meio de DOC ou TED, em no máximo um dia. Depois disso, é só comprar os CDBs escolhidos e começar a investir.
Conclusão
Investir em CDBs pode ser uma opção interessante para quem busca diversificar seus investimentos e obter uma rentabilidade atrativa. Existem diversas opções disponíveis no mercado, cada uma com suas particularidades em relação a prazos, rentabilidade e riscos.
É importante avaliar suas necessidades e objetivos antes de escolher um CDB para investir, considerando o perfil de cada investidor e a sua situação financeira. Além disso, é importante ficar atento às taxas, tributações e outras condições para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Independentemente do tipo escolhido, o investimento em CDBs pode oferecer segurança e estabilidade para o seu patrimônio, desde que feito com responsabilidade e planejamento.