Muita gente pensa que resolver seus problemas de dinheiro só acontece quando ganham mais, esquecendo que também precisam administrar seu orçamento pessoal.
A realidade é que, com um planejamento financeiro sólido, é possível equilibrar o que entra e o que sai, mantendo o controle de cada centavo do seu salário.
Com isso, você pode melhorar a saúde das suas finanças, fazendo escolhas inteligentes e, ao mesmo tempo, trabalhando para alcançar seus objetivos e sonhos no futuro.
É por isso que criamos este conteúdo: para te ajudar a entender tudo sobre orçamento pessoal e aprender a construir o seu agora mesmo!
Orçamento pessoal o que é?
Um orçamento pessoal é uma forma de controle simples para planejar seu dinheiro. Serve para prever seus gastos e manter suas finanças equilibradas, garantindo que você não gaste mais do que ganha.
Em termos práticos, o orçamento pessoal ajuda a:
- Compreender sua situação financeira atual;
- Identificar quais despesas são mais importantes para você;
- Descobrir como você gasta seu dinheiro e quais sua rotina de consumo;
- Preparar-se com antecedência para imprevistos.
Tudo isso está ao seu alcance, desde que você aplique as dicas deste artigo e seja disciplinado para manter o controle financeiro no seu cotidiano.
Como fazer um orçamento financeiro pessoal: Passo a passo!
Agora é a hora de colocar as mãos na massa! Veja a seguir quais são os passos fundamentais para criar um orçamento pessoal de sucesso.
1. Calcule e registre tudo o que ganha
É surpreendente, mas muitas pessoas tentam fazer um orçamento sem sequer saber quanto ganham mensalmente.
Esse é um erro crucial, porque a primeira coisa que você precisa entender é a sua renda. A partir disso, é possível avaliar se seus gastos estão alinhados com o que você ganha.
A regra fundamental é gastar menos do que se recebe. Suas receitas, ou seja, o dinheiro que entra, determinam seu poder de compra. Portanto, seus gastos devem se ajustar a essa realidade. Mas, o que conta como receita? Veja alguns exemplos a seguir:
- Salário bruto;
- Prêmios em dinheiro;
- Presentes em dinheiro;
- Renda de aluguéis;
- Lucros de investimentos financeiros, e assim por diante.
Sendo assim, é crucial acompanhar todas as fontes de renda que você recebe, seja uma renda fixa ou um dinheiro extra ocasional.
2. Faça uma análise melhor do que ganha
Você compreende completamente o processo de pagamento do seu salário? Se ainda não tem clareza sobre isso, é importante dar uma olhada mais atenta no seu contracheque.
Inicialmente, ele mostra o valor bruto que você ganha. Então, se a sua remuneração é de R$ 4 mil, por exemplo, esse não é o montante que efetivamente cai na sua conta bancária.
Por isso, é crucial examinar as deduções, que podem incluir como contribuição sindical, vale alimentação, plano de saúde, INSS, entre outros.
Portanto, vale lembrar que o número relevante para o seu orçamento é o salário líquido, que já considera todas essas deduções.
Isso é fundamental, porque não faz sentido planejar suas finanças com base em um valor que não reflete a realidade. Ou seja, você iria continuar gastando mais do que ganha.
3. Liste todas suas despesas e gastos
Agora, é a hora de listar todas as suas despesas, separando-as em três grupos:
- Gastos Fixos: São as despesas que geralmente permanecem consistentes a curto prazo, como aluguel, parcelas de veículos, salário dos empregados domésticos, mensalidade da academia, entre outros.
- Despesas Semi-Variáveis: Essas despesas variam um pouco de mês para mês, mas não drasticamente. Elas incluem alimentação, contas de serviços públicos (luz, água, telefone) e assim por diante. Mesmo sendo controláveis, essas despesas muitas vezes surpreendem, pois esperamos que fiquem dentro de um valor, mas podem ultrapassá-lo por descuido.
- Despesas Variáveis: Por último, identifique os gastos que não são regulares todos os meses, como compras de roupas, calçados, presentes, viagens e similares.
Além disso, é importante analisar suas despesas em busca de “gastos invisíveis”, que são pequenas despesas diárias que consomem seu dinheiro sem que você perceba, como assinaturas, entregas de comida ao longo da semana e serviços de streaming.
Este é o momento de reunir todos os recibos e, se encontrar áreas que mereçam atenção, como gastos excessivos que não são realmente necessários, inclua eles no seu orçamento.
4. Fixe as despesas mensais por categoria
Depois de analisar suas receitas e gastos, é hora de estabelecer um limite mensal para cada categoria de despesas. Além disso, não se esqueça de reservar um valor para colocar na conta poupança ou outro tipo de investimento.
Sendo assim, faça categorias de gastos e determine o quanto você pode gastar em cada uma delas por semana e por mês. Algumas categorias possíveis incluem:
- Compras de supermercado;
- Atividades de lazer;
- Custos com educação;
- Despesas de moradi;
- Compras de roupas, e outras.
Claro, esses valores podem variar de acordo com a sua situação, mas é possível usar um Método de Distribuição de Renda para te orientar nesse processo.
5. Encare os valores do orçamento
Depois de estabelecer o seu orçamento, é importante acompanhar de perto tanto as suas receitas quanto as despesas.
Isso ajuda a identificar qualquer diferença entre o que você planejou e o que realmente acontece. No entanto, não é preciso se preocupar se a realidade não corresponder exatamente ao seu planejamento!
Em outras palavras, um orçamento é uma estratégia flexível que pode ser ajustada conforme necessário. Além disso, ter um orçamento em vigor permite que você perceba rapidamente quando seus hábitos financeiros estão saindo do controle.
Ao comparar o que você gasta com o que você ganha, você terá um retrato claro da sua situação financeira e como pode fazer para melhorar ela.
6. Fique de olho no seu orçamento e corte custos
Neste momento, é fundamental manter um acompanhamento constante do que está acontecendo. Se perceber que sua situação está saindo do planejado, é crucial elaborar planos futuros.
Isso significa que, se você estiver gastando mais do que deveria ou se sua renda não está cobrindo suas despesas, é importante tomar medidas. Uma boa maneira de fazer isso é reduzir gastos ou buscar fontes de renda adicionais.
No entanto, se suas despesas excederem suas receitas, não há outra opção senão cortar despesas e evitar o endividamento.
Quando se trata de estabelecer um orçamento familiar, é importante envolver todos os membros da família em discussões sobre as finanças da casa.
Mesmo que você seja o responsável financeiro, é importante reconhecer que todos contribuem para os gastos, portanto, todos precisam estar de pleno acordo com o processo.
Agora, se você está em uma situação financeira confortável, já tem conhecimento em educação financeira e consegue economizar, é hora de considerar aprender sobre investimentos para aumentar ainda mais seus ganhos.
Tenha total controle do seu orçamento pessoal
A chave para manter seu orçamento sob controle é mantê-lo simples e prático. Afinal, não adianta ter um orçamento se você não pode atualizá-lo regularmente com suas receitas e despesas mensais.
Elaborar um orçamento é apenas o começo. A parte essencial do sucesso é continuar acompanhando suas finanças diariamente, usando informações reais.
É por isso que encontrar uma maneira de fazer o controle financeiro pessoal é crucial, mas é igualmente importante escolher um método que você se sinta confortável usando no dia a dia.
É nesses momentos que você precisa encontrar o caminho certo para manter um orçamento pessoal de alta qualidade. Aqui, reunimos as principais ferramentas para controlar seu orçamento. Dê uma olhada!
Ferramentas realizar orçamento pessoal
Existem várias maneiras de manter controle sobre suas finanças, seja por meio de métodos digitais ou até mesmo anotações manuais.
Contudo, uma das opções mais eficazes para essa gestão é o uso de aplicativos de gerenciamento financeiro. A grande vantagem deles é que estão sempre à mão, tornando mais fácil o registro de suas transações financeiras e evitar esquecer algo.
Dessa forma, um aplicativo de orçamento pessoal se torna uma ferramenta valiosa para manter suas informações financeiras sempre atualizadas. Aqui estão algumas sugestões!
Organizze
Outra opção de aplicativo de controle de gastos é o Organizze, que é um gerenciador financeiro projetado para ajudar as pessoas a administrarem suas finanças de maneira eficaz.
Com o Organizze, você pode definir metas de despesas mensais, categorizar seus registros financeiros com etiquetas, acessar informações de todas as suas contas e cartões, e desfrutar de várias outras funcionalidades que simplificam o gerenciamento do seu orçamento pessoal.
Mobills
A Mobills é reconhecida como uma das principais plataformas de soluções financeiras inteligentes disponíveis atualmente.
Oferecendo diversas ferramentas, como planejamento financeiro, rastreamento de gastos com cartões de crédito, tabelas, calculadoras, comparador de cartões e conteúdo informativo.
Além disso, a Mobills conta ainda com um dos aplicativos de finanças mais avaliados de forma positiva no Brasil, com mais de 300 mil análises boas!
Guiabolso
Se preferir, você pode experimentar as funcionalidades do aplicativo Guiabolso. Com essa opção, você pode monitorar suas despesas e o aplicativo também categoriza automaticamente todas as suas despesas.
Além disso, é importante mencionar que o aplicativo permite transferências instantâneas para outros bancos, entre outras funcionalidades úteis.
Tabela de orçamento pessoal
Se você optar por criar uma tabela manualmente, terá à sua disposição várias opções.
No entanto, é crucial que você esteja familiarizado com o software de planilha que escolher para construir a sua tabela.
Uma vez que a tabela estiver pronta, você tem total liberdade para ajustar e personalizar os elementos conforme necessário.
Aqui estão alguns modelos que você pode conferir, lembrando que todos eles estão disponíveis no site Pinterest.
Planilha de orçamento pessoal
Usando uma planilha de orçamento pessoal, você ganha conveniência ao organizar suas finanças de maneira descomplicada.
É importante notar que você pode criar sua planilha da forma que achar melhor, seja por meio de um aplicativo, de maneira manual ou até mesmo usando um caderno de anotações.
Sendo assim, escolha a opção que mais se adequa ao seu estilo e comece a montar sua planilha!
Para que serve o orçamento pessoal?
Se você enfrenta desafios na administração de suas finanças, portanto, saiba que isso tem solução.
Para chegar a o tão sonhado equilíbrio financeiro e, quem sabe, conquistar sua independência financeira, uma das ferramentas cruciais nesse caminho é saber controlar o seu orçamento pessoal.
Essa ferramenta basicamente serve para que você possa anotar suas estimativas de receitas e despesas em um período determinado.
Além disso, você pode incluir informações sobre o saldo de sua conta bancária, investimentos e outros detalhes para obter uma visão abrangente de suas finanças pessoais.
Por que é tão importe fazer um orçamento pessoal?
Imagine que você tenha a chance de fazer uma viagem com amigos. Nesse cenário, é importante fazer uma estimativa dos gastos necessários, como refeições e passagens aéreas fora outras coisas.
Ao analisar essa estimativa no seu orçamento, você pode determinar se consegue cobrir os custos da viagem ou não.
Portanto, o orçamento pessoal se torna uma ferramenta valiosa para tomar decisões mais acertadas, especialmente quando se trata de dinheiro.
Isso significa que ele permite um planejamento mais eficiente e ações para reduzir despesas ou encontrar maneiras de aumentar a renda pessoal.
Principal diferença entre orçamento pessoal e familiar
O orçamento pessoal e também o orçamento familiar desempenham papéis essenciais para garantir uma vida financeira mais estável.
Apesar das semelhanças nos nomes, eles têm distinções significativas que é importante entender. Confira as diferenças a seguir:
- Orçamento pessoal: Este tipo de orçamento é apropriado quando as despesas mensais são exclusivamente suas, não abrangendo gastos de outras pessoas que vivem com você.
- Orçamento familiar: Em contrapartida, o orçamento familiar abrange despesas mensais de todas ou algumas pessoas que moram na mesma casa. Ele engloba todas as despesas da família como um todo.
Principais vantagens de fazer um orçamento
Conforme explicado anteriormente, o orçamento pessoal desempenha um papel crucial ao assegurar que você não gaste acima de seus rendimentos.
No entanto, este instrumento de organização oferece mais do que isso, incluindo:
- Clareza nos gastos: ao criar um orçamento pessoal, você consegue ter uma visão precisa de suas finanças, permitindo que você antecipe e compreenda seus gastos futuros.
- Controle financeiro: se sua vida financeira estiver desorganizada, o planejamento ajuda a evitar gastos excessivos, como juros e multas, e também facilita o pagamento de dívidas.
- Realização de sonhos com segurança: ao planejar seu orçamento, fica muito mais viável alcançar objetivos financeiros, como comprar uma casa ou um carro, com menos riscos e mais segurança.
Dicas para ter controle do orçamento pessoal
É fundamental seguir algumas dicas de orçamento pessoal para manter suas finanças em ordem, não importa a fase da vida em que você se encontra:
- Mantenha uma reserva de emergência bem financiada;
- Esteja sempre atento aos seus hábitos de gasto;
- Considere a situação econômica atual ao tomar decisões financeiras;
- Faça um planejamento para lidar com situações tanto de crise quanto de estabilidade financeira;
- Encare a realidade em relação ao seu estilo de vida e corte gastos supérfluos.
Melhores maneiras de distribuição de renda
Há várias maneiras de auxiliá-lo na distribuição mais eficaz de sua renda em um orçamento.
Método Harv Eker
Vamos compartilhar uma estratégia criada por T. Harv Eker, autor do livro “Os Segredos da Mente Milionária”.
Essa estratégia, chamada de “Estratégia dos Potes”, é projetada para fazer com que seu dinheiro trabalhe para você.
Para colocar isso em prática, você divide sua renda mensal em seis “potes” distintos, cada um com um propósito específico. Aqui estão os detalhes:
- Pote de Liberdade Financeira: 10% de sua renda;
- Pote de Poupança de Longo Prazo: 10% de sua renda;
- Pote de Necessidades: 55% de sua renda;
- Pote de Educação: 10% de sua renda;
- Pote de Diversão: 10% de sua renda;
- Pote de Doação (para auxiliar outras pessoas ou instituições): 5% de sua renda.
Método 50-30-20
Um método bastante utilizado é o sistema 50-30-20, que consiste em dividir seus gastos em três categorias principais:
- Gastos essenciais: Isso engloba despesas críticas para manter sua estabilidade pessoal, como alimentação, educação, moradia, saúde, transporte e outros gastos fundamentais. Você deve alocar metade de sua renda (50%) para essa categoria.
- Qualidade de vida: Aqui entram os gastos que não são estritamente necessários, mas melhoram sua qualidade de vida, como entretenimento, presentes e até mesmo doações. Nesta categoria, você deve destinar 30% de sua renda para gastar como preferir.
- Prioridades financeiras: A terceira categoria abrange tudo relacionado às suas metas financeiras prioritárias. Se você tem dívidas, priorize o pagamento delas. Caso não tenha dívidas, essa parcela de 20% de sua renda deve ser direcionada para economia e construção de uma reserva financeira ou planejamento de aposentadoria.
Método 60-10-10-20
Outro método bastante comum e útil é o sistema 60-10-10-20. Nesse método, você divide seus gastos da seguinte maneira:
- Alocar 60% de sua renda para despesas básicas, que incluem contas de consumo e despesas relacionadas a alimentos;
- Destinar 10% de sua renda para seus objetivos de curto e médio prazo, incluindo a criação de uma reserva para emergências;
- Alocar 10% de sua renda para objetivos de longo prazo, como aposentadoria, compra de um carro ou de uma casa;
- Direcionar 20% de sua renda para despesas não essenciais ou supérfluas, como lazer, viagens e outros gastos de livre escolha.
Afinal, vale a pena fazer um orçamento pessoal?
Ter um orçamento financeiro é crucial para o planejamento e o sucesso financeiro, tornando-se uma estratégia essencial.
É relevante entender que o equilíbrio financeiro não se resume apenas a equilibrar sua receita com suas despesas, por que isso não é financeiramente saudável!
Para chegar ao tão sonhado equilíbrio financeiro sólido, é necessário ter uma perspectiva financeira saudável a longo prazo, priorizando a economia e os investimentos.
Nossas despesas essenciais não devem ultrapassar 80% de nossa renda, permitindo que pelo menos 20% de nossa renda seja poupada a cada mês.
Se sua situação de momento não permite essa economia, é fundamental reavaliar seus gastos e prioridades para alinhar sua situação financeira com seu orçamento, permitindo que você alcance seus objetivos financeiros com mais facilidade.