A Pi Network é um projeto de blockchain descentralizado desenvolvido por acadêmicos da Universidade de Stanford, incluindo Nicolas Kokkalis e Chengdiao Fan.
O objetivo da plataforma é criar um ambiente seguro, sustentável e acessível para a mineração de sua moeda nativa, a Pi, além de permitir a criação de aplicativos descentralizados (dApps). Mas afinal, como funciona essa criptomoeda e quais são suas vantagens e desvantagens? Vamos explorar todos os detalhes.
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Como funciona a Pi Network?
Diferente das criptomoedas tradicionais, como Bitcoin e Ethereum, que dependem de mecanismos de consenso como Proof-of-Work (PoW) ou Proof-of-Stake (PoS), a Pi Network utiliza o Stellar Consensus Protocol (SCP).
Esse protocolo funciona com base no Acordo Federado Bizantino (FBA), permitindo que os participantes cheguem a um consenso sem a necessidade de um validador centralizado.
Mineração simplificada
A mineração de Pi é feita por meio do aplicativo Pi Browser, disponível para dispositivos iOS e Android. O processo é simples:
- Os usuários precisam apenas abrir o app uma vez ao dia e pressionar um botão para continuar minerando.
- Não é necessário alto poder computacional ou gasto excessivo de energia.
- A mineração ocorre de forma descentralizada e sem exigir conexão constante com a internet.
Sistema de convites
Por outro lado, para entrar na rede, é necessário um código de convite de um membro já participante. Esse sistema de referência estimula o crescimento da comunidade e recompensa os participantes com tokens Pi adicionais. (coloque o código ricardo1995santos assim que instalar e abrir o app)
Circulos de segurança
A segurança da rede é mantida através de “círculos de segurança”, formados por membros que validam a identidade uns dos outros. Esse modelo ajuda a evitar fraudes e torna a rede mais confiável.
Emissão de tokens Pi
A taxa de mineração do Pi Network é decrescente conforme o número de usuários cresce. No lançamento, era de 1,6 Pi por hora. Atualmente, com mais de 35 milhões de membros, caiu para 0,2 Pi por hora. A previsão é que a mineração chegue a zero quando a rede atingir um bilhão de participantes.
Pi Network e o futuro da criptomoeda
Em setembro de 2022, a Pi Network lançou o Pi Connect, um recurso criado para:
- Melhorar a interoperabilidade com outras blockchains, como Binance Smart Chain (BSC), Ethereum (ETH) e Polygon (MATIC).
- Fornecer informações sobre preço e taxa de conversão do Pi em relação a outras criptomoedas.
Vantagens e desvantagens da Pi Network
Vantagens
- Acessibilidade: Qualquer pessoa pode minerar Pi sem custos elevados.
- Sustentabilidade: Diferente do Bitcoin, a mineração do Pi não consome grande quantidade de energia.
- Inclusão: O projeto visa democratizar o acesso às criptomoedas, especialmente em países em desenvolvimento.
Desvantagens
- Atrasos no lançamento: A transição para uma rede principal tem sido adiada diversas vezes, gerando incertezas. Contudo, a rede já foi aberta e o projeto vem sendo visto com bons olhos.
- Modelo baseado em anúncios: A dependência de publicidade para sustentar o projeto tem gerado dúvidas sobre sua viabilidade a longo prazo.
Conclusão
A Pi Network propõe um modelo inovador para a mineração de criptomoedas, tornando o processo mais acessível e ecológico. No entanto, sua viabilidade como moeda utilizável ainda é incerta, pois os tokens Pi não possuem valor no mercado e o projeto tem sofrido sucessivos adiamentos. O futuro da Pi Network dependerá do desenvolvimento de seu ecossistema e da adoção em massa pelos usuários.